terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Nomeações para Melhor Actriz e Melhor Actor do Festival

Chegou novamente a vez de se revelar as nomeações, desta feita para os Prémios de “Melhor Actriz do Festival” e “Melhor Actor do Festival”. A existência desta situação justifica-se com a necessidade de atribuir alguma justiça à atribuição dos prémios. Caso todas as pessoas estivessem automática e simplesmente nomeadas para os prémios, com base apenas na sua “mera existência” no grupo, não haveria qualquer filtro que justificasse e premiasse o esforço dos mais correctos na sua atitude para com a NCB e o Grupo Juvenil NCB.

Deve dizer-se que menciono “justiça” por duas razões: a primeira é que para mim, – e pode ser comprovado no último texto do Nuno Araújo ( http://ncbjovens.blogspot.com/2007/12/festival-do-18-aniversrio-da-nova.html ), que me cita no quarto parágrafo – o melhor artista é o que é voluntário, o que tem palavra, porque para mim trata-se de isso mesmo: capacidade de compromisso, honestidade e seriedade, talvez mesmo amor-próprio; a segunda razão é que o nosso painel de júris é o público (as sondagens estarão disponíveis aqui no site e cada pessoa poderá votar enviando um e-mail para ncbjovens@gmail.com com a lista dos três artistas nos quais pretende votar, um para cada Prémio), e não uma série de conhecedores de olhos treinados, pelo que a nomeação é a única forma de seleccionar os verdadeiros merecedores destes prémios, pela sua entrega e responsabilidade.

Como pessoa responsável pelo grupo, não estarei nomeado. Seria com todo o orgulho que faria tudo o que estivesse ao meu alcance (e dentro dos limites do razoável) para vencer o Prémio de “Melhor Actor do Festival”, mas o verdadeiro prémio para mim vai ser assistir a estes momentos de felicidade e de competição salutar que se vão dar entre o grupo, que nunca sofreu qualquer problema de fraco “desportivismo”, felizmente. Penso que isso não será nunca um problema.

Chegando praticamente ao final deste texto, falta apenas revelar as pessoas que participam em mais do que dois espectáculos deste Festival da Maioridade (todos e todas participarão no mínimo em quatro, em princípio), as pessoas que não falharam nos compromissos para os quais se incluem neste grupo (pelo menos sem uma aceitável justificação) e que não pertencem à “direcção” do Grupo Juvenil NCB. Assim, as actrizes nomeadas para o respectivo prémio são, por ordem alfabética: Ângela Saraiva, Joana Barroso Magalhães, Liliana Ribeiro e Sara Manuela Soares. Os nomeados para “Melhor Actor” são, também respeitando essa ordem: Daniel Mendes Pereira, Diogo Ferreira e Nuno Araújo. Boa sorte a todas e todos, incluindo os já nomeados (candidatos a “Melhor Novato do Grupo”)!

Quanto aos nossos “eleitores”: assistam aos espectáculos e escolham. Ninguém vos pede que sejam especialistas, só que tenham a vossa opinião. Confesso que nem para mim será fácil a escolha. Não deixem é de assistir e de votar, porque qualquer dos vencedores será merecedor disso: é mesmo essa a definição da dificuldade de escolha.

Até ao espectáculo de 2 de Fevereiro!

Miguel Marado

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Trilogia Hitchcock no Festival

Como já todos sabemos, o nosso Festival da Maioridade traz a palco o nosso trabalho, feito nestes dois anos e meio de mais actividade do Grupo Juvenil da Nova Comédia Bracarense. E porque não mostrar o “catalisador”, o “empurrão” que nos trouxe estes artistas ao palco, revelando as capacidades de alguns que ainda se iniciavam e realçando as já conhecidas de outros? Falo, claro, da “Trilogia Hitchcock”.

A “Trilogia Hitchcock” vem, antes de mais, mostrar que o trabalho do Grupo Juvenil não é só à base de comédia e que os artistas que compunham o grupo no qual me inseri têm uma capacidade também excelente para o suspense. Foi ao ver os meus colegas a preparar esta peça que me deu o “bichinho” para entrar para o teatro. É agora uma peça na qual, com todo o gosto e orgulho, participo na parte técnica. Era e é, por isso peremptório, que essa peça venha a palco neste Festival, pois se este é baseado nos trabalhos do nosso querido Grupo Juvenil, faz todo sentido que a peça que nos despertou e fez despontar asas para voos mais altos tenha o seu lugar especial num palco que comemora mais uma grande conquista da NCB em geral (falo, claro, dos seus 18 anos).

Para aguçar o apetite dos nossos leitores, posso dizer que a “Trilogia Hitchcock” é constituída por três contos convenientemente adaptados para o nosso palco que têm por título (por ordem de apresentação) “As armas carregadas são perigosas”, “Céu como limite” e “Ladrão de jóias”.

O conto “As armas carregadas são perigosas” trata de um casal onde o marido faz colecção de antigas e valiosas moedas e da possível ameaça de ladrões dessas mesmas moedas andarem a “trabalhar” na sua zona, roubando outros coleccionadores e matando-os. A história desenrola-se quando dois indivíduos muito suspeitos batem a porta desse casal, e o desfecho... Bem é preciso manter o suspense, não é?

Quanto “Ao céu como limite”, é um conto que se passa após a morte de um homem que reencontra num suposto paraíso uma amiga que havia morrido há 8 anos. Desvendam, durante uma interessante partida de xadrez, a razão da sua morte e o planear de uma vingança. É um conto com um ritmo mais calmo, mas que também revela algumas surpresas dignas de um bom conto de suspense.

“O ladrão de jóias”, como o próprio titulo indica, trata de um ladrão de jóias que tem uma forma de trabalhar um tanto ou quanto peculiar e se vê surpreendido durante um roubo. Este dá origem a toda a uma panóplia de situações inesperadas e que, cada uma à sua forma, vão sendo resolvidas, sendo que o mistério é, no entanto, também uma constante neste conto.

Em resumo, perspectivam-se fantásticos momentos de teatro, praticados em palco por pessoas que considero grandes actores e que de certeza não vão falhar as expectativas de todos nós, que são mais um serão agradável na companhia da NCB neste Festival. Quem sabe também possa ajudar, e com certeza que o vai fazer, a escolher os nossos votos para os prémios de “Melhor Actor” e “Melhor Actriz”, que são de certeza cobiçados por quem vai a palco representar esta peça.

Posto isto, acho que já dei um “cheirinho” do que vai ser este próximo espectáculo. Resta ver de que forma o Miguel Marado, o Nuno Araújo, a Sara Soares, a Liliana Ribeiro e a Joana Barroso Magalhães vão superar as expectativas desta vez.

Espero ver-vos em breve num auditório perto de nós.

Diogo Ferreira

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Última Sondagem

De acordo com os resultados obtidos na última votação, cuja pergunta da sondagem era “Qual a melhor prenda de Natal para o Teatro bracarense?”, compete-nos agora fazer uma reflexão acerca da mesma.

De entre as opções, verificamos que a resposta que obteve maior percentagem de votos foi a de “Grandes públicos”, com 50% dos votos, seguida de “Apoio dos poderes políticos” com 22% dos votos . Com menos votos temos a “Apreciação crítica dos media regionais”com 14% dos votos; o “Maior intercâmbio com outros grupos” a ter 9% dos votos e por último, o “Apoio dos mecenas privadas” a arrecadar 4% dos votos.

Sem dúvida e, de acordo com os resultados, os “Grandes públicos” são a melhor prenda de Natal para o Teatro Bracarense, não obstante o facto de um “Apoio dos poderes políticos” ter a sua relevância e importância entre os nossos votantes.

Isto reflecte que é uma grande audiência é para muitos, um dos objectivo que o teatro bracarense se propõe alcançar, dinamizando o leque de espectáculos, através de uma série de novos exercícios de improviso e peças inéditas que demonstram a capacidade dos que dele fazem parte.

É claro que o Teatro Bracarense espera contar com estas prendas e muitas mais, tudo para nos enriquecer enquanto grupo, para podermos melhorar as nossas infra-estruturas e para vermos o teatro a ser valorizado na proporção que lhe é devida, ou seja, muito!

Apesar de estas prendas que vocês gostariam de nos oferecer estarem num plano teórico, tal não é utópico. Estas prendas ser-nos-ão dadas, havendo para isso a necessidade de cooperação e divulgação daquilo que somos, daquilo que almejamos e daquilo que outros esperam de nós.

Sabemos então que os nossos eleitores querem/gostariam de nos ver presenteados com grandes públicos. Para tal, os apoios de poderes políticos e mecenas privados nunca são demais, os intercâmbios com outros grupos são uma mais-valia e um enriquecimento e uma apreciação critica dos media regionais serviria para nos dar visibilidade e para projectar perante todos o valor da NCB enquanto grupo de teatro amador, no nosso caso particular.

Apelamos então ao nosso público e mais genericamente à sociedade civil, às entidades oficiais, às autoridades municipais, etc., que não deixem cair as iniciativas de carácter cultural para que assim seja preservada a nossa memória colectiva, aquilo que fomos, o que somos, mas esperançados num futuro que nos realize e que preserve a nossa identidade.

A cultura de um povo é o seu bem maior e nós queremos dar o nosso contributo para que ela não seja subvertida por influências ou modismos de outros poderes mais mediáticos ou mediatos.

Joana Barroso Magalhães

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Os novos artistas e o dia 19 de Janeiro

Como saberão os nossos leitores mais assíduos, começou no dia 30 de Setembro de 2007 o “Workshop de novos artistas” do grupo juvenil da NCB, dirigido por mim. Toda a informação relativa a esta pequena introdução ao teatro e ao improviso pode ser consultada num texto anterior deste site ( http://ncbjovens.blogspot.com/2007/09/breve-introduo-ao-teatro-na-ptica-do.html ).

Tenho o prazer de dizer que este curso foi muito proveitoso e correu bem, à excepção de algum excesso de à-vontade de alguns dos participantes que levava, ocasionalmente, a que nos perdêssemos um pouco. Nada de grave, no entanto.

Penso que esta iniciativa valoriza o grupo, visto procurar promover a integração de um novo conjunto de seis artistas da melhor maneira, pondo-os a trabalhar na perspectiva do grupo, no nosso modus operandi. Foi bastante fácil trabalhar com estes jovens entre os 15 e os 20 anos, visto todos terem alguma experiência de qualidade nesta área, o que permitiu desenvolver rapidamente todas as temáticas abordadas.

Assim, o Bruno Boss, a Cati Gonçalves, o Pedro Bafo, o Pedro Kayak, o Rui Lucas e o Tiago Pintas, depois de 18 sessões de trabalho ao longo de três meses e meio, vão estar em palco no dia 19 de Janeiro, no âmbito do nosso Festival da Maioridade, com alguns exercícios de improviso, uma técnica muito trabalhada por nós, de modo a concluírem a sua “formação” da melhor forma. Este exercício final é uma das situações mais esperadas pelo grupo juvenil em geral e, pelas características dos actores envolvidos, posso facilmente dizer que eles só nos valorizarão.

E sim, serão quatro destes artistas os nomeados para o Prémio “Melhor Novato do Grupo”, que será de decisão do público. Resta-me dizer, então, quais os mais assíduos e pontuais deste grupo, os nomeados para este prémio: Bruno Boss e Pedro Bafo (totalistas, estando presentes em todos os momentos do workshop); Rui Lucas e Cati Gonçalves (os elementos que se seguem no que respeita aos critérios pretendidos). A partir de 20/01 será possível votar num deles para receber este Prémio. A presença no espectáculo de dia 19/01 (sábado), às 21h45, no Centro Cívico de Palmeira, torna-se praticamente obrigatória, para aplaudir as mais recentes “contratações” da NCB, para assistir à “especialidade” do nosso grupo, o improviso de comédia, e para eleger um deles como “Melhor Novato do Grupo”, o que será uma grande honra.

Quem ganha, feitas as contas, é sempre a NCB e o teatro, visto termos mais seis artistas de valor no nosso grupo e termos tido a oportunidade de os integrar devidamente e de os mostrar ao nosso público, certamente ansioso por um espectáculo de improviso teatral ao nosso melhor estilo.



Miguel Marado

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

18-Maioridade?

A NCB comemora no ano que se aproxima, a passos largos, 18 anos de existência! Assim sendo nós, o grupo juvenil, lançamos um Festival onde figuram 8 peças. Todas elas para serem levadas a palco quer pelos elementos mais antigos do grupo, quer pela nova fornalha de talentos que se estão a formar no workshop organizado pelo nosso encenador. Os cartazes serão afixados atempadamente em escolas, locais públicos, para a informação do público em relação a essas peças.

Normalmente 18 anos, significa o virar da página de uma vida. A passagem da adolescência para uma juventude prematura. Imaginamo-nos muito crescidos e adultos, quando na verdade somos ainda tigres de papel com muito para aprender. É uma altura da nossa vida em que normalmente vivemos mais, aprendemos mais, experimentamos mais, e amadurecemos. Altura na qual precisamos que as pessoas nos dêem palmadinhas nas costas, nos apoiem, nos abram os olhos. Uma altura em que a adrenalina vem ao de cima e em que queremos sempre mais.

Bem, muito se assemelha ao que o nosso grupo vai viver daqui até Abril. Temos uma série de novas experiências para viver, 8 novas peças, quase sempre envolvendo o improviso, o qual exige muito da nossa imaginação, e o qual puxa a adrenalina ao seu limite. Pouco a pouco, peça a peça vamos amadurecer ainda mais e mais. Após uma peça imaginamos que tudo correu muito bem, quando na verdade se cometeram erros, mais ou menos importantes, todos eles fruto da pouca experiência e muitas vezes do excesso de confiança existente, próprio de quem quer mostrar que é capaz e “põe a carroça à frente dos bois”.

Por isso nós precisamos que tu, você, ele, e todos estejam lá. Nos 8 dias em que vamos subir ao palco para tentar mostrar que somos capazes, que somos os melhores, e que sabemos fazer teatro. Deixem-nos mostrar que a cultura em Portugal se resume a mais do que os Morangos ou o Benfica, e deixem-nos mostrar que nós atingimos a maioridade e estamos aptos para vos proporcionar um bom espectáculo.

Dia 5 estreamos a primeira peça da mostra teatral (“Natal a Se7e”) no Centro Cívico de Palmeira. Esta peça é sobre 7 amigos que vão passar as férias de Natal juntos na casa de dois deles em Bragança. Uma história alegre, divertida e também com um pouco de suspense. Apelo a que todos se deixem contagiar pela nossa vontade, e apareçam. Por isso estejam lá! Estejam lá para poderem dizer o que correu menos bem, onde podemos melhorar, para aplaudirem no fim da peça e para nos darem uma palmadinha nas costas quando sairmos.



Daniel Pereira