quarta-feira, 17 de outubro de 2007

2º Encontro António Francês

À luz duma iniciativa tomada pela Associação Cultural da Juventude Povoense, com o apoio do pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, para assinalar uma referência do teatro regional, como António Francês, a Nova Comédia Bracarense foi convidada a participar no encontro de teatro homónimo, à qual iria comparecer com a peça “O Bom Patife”, de José Manuel Barros, mas devido a circunstâncias para lá do seu controlo, a sua participação ficou comprometida.

No entanto, querendo mostrar a nossa consideração pelo evento e o agradecimento pelo convite, fomos “nós” – grupo juvenil da Nova Comédia Bracarense –, substituir o grupo “sénior” com as nossas capacidades de improviso, através de todo um novo conjunto de exercícios que temos andado a praticar para dar ainda mais diversidade ao nosso espectáculo e ainda mais entusiasmo tanto nos actores como no público.

Sabíamos de antemão que iríamos actuar no Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, ou seja, sabíamos de antemão que estaríamos perante o que se costuma chamar público difícil (devido não só à sua diversidade, implicando assim um ligeiro cuidado com o que apresentávamos em palco, mas também à presença de indivíduos com grande conhecimento na área das artes e, nomeadamente, do teatro; portanto, qualquer erro seria de certeza constatado), mas – quem não sabia fica a saber – nós adoramos um bom desafio, pois aquele friozinho na barriga e o nó nas entranhas faz explodir a nossa criatividade e realçar o melhor que há em nós.

Chegado ao momento a tensão nos camarins aumentava, não obstante as brincadeiras que íamos fazendo para distrair o nervosismo. Havia chegado a hora! Vamos subir, e vamos brindar este público com o espectáculo que eles merecem! E assim tentámos… Foi-nos apresentada uma sala razoavelmente lotada, o que é sempre dignificante e motivo de orgulho. Seria sempre suspeito eu falar da nossa prestação pois dizer que foi Boa seria convencido e arrogante, dizer que foi Mau seria falso,– e também falsa modéstia. Deixarei isso ao critério de quem esteve presente e aproveito para criar aquela curiosidade nos nossos leitores (Sim, tu… Tu também, tu também!).

No fim fomos agraciados com algumas “lembranças” da nossa participação, mas nada foi mais reconfortante do que os aplausos do público, chegara a hora de partir, a hora de voltar a casa e dormir, pois no dia seguinte houve novo espectáculo, desta feita em Leça, mas desse... desse não posso dar pormenores, pois infelizmente não participei, mas estava lá para os meus companheiros a aplaudir em espírito!


Diogo Ferreira

Um comentário:

Miguel Marado - NCB disse...

É pena ter sido pela falta de oportunidade de "outros", mas este não deixou de ser um bom espectáculo (eu sou assim, um arrogantezinho...).

De resto, nós gostamos é de actuar e partilhar estes momentos, sempre mágicos, seja em improv ou em teatro clássico, com os nossos amigos e público.

Em Leça foi ainda melhor, já agora (eu fui...).

Talvez muito em breve para os públicos bracarenses...


Até loguinho,

Miguel Marado