terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um ano de NCB-Jovens

Olá a todos os leitores do nosso blog mais uma vez. Há já algum tempo que não escrevia no blog, mas hoje estou de volta para vos falar um pouco sobre a minha experiência na NCB, grupo ao qual me juntei há cerca de um ano.

Desde cedo que comecei a fazer teatro na escola, com alguns dos agora também membros do nosso grupo. O teatro começou por ser uma “brincadeira” e um passatempo ao qual não dava grande importância mas do qual sempre gostei, até que chegou a um ponto em que se tornou numa verdadeira paixão. Foi nessa altura que tomei a decisão de me juntar ao Grupo Juvenil da Nova Comédia Bracarense.

A adaptação ao grupo foi bastante fácil, pois tive a felicidade de já conhecer pessoalmente grande parte dos membros, assim como o encenador. Era então altura de começar a adquirir novos conhecimentos teatrais para conseguir estar perto do nível dos membros que do grupo já faziam parte. Comecei por isso por ter um workshop de Teatro de Improviso juntamente com o Rui Lucas, o Tiago Pintas, o Bruno Boss, o Pedro Kayak e a Cati Gonçalves. Esse workshop, mais do que nos dar os conhecimentos necessários, criou o espírito de grupo necessário à fácil integração de todos os membros. Com o fim do workshop chegou a altura da tão ansiada estreia em palco como membro do grupo, no Festival da Maioridade. Sinceramente penso que a estreia poderia ter sido melhor, mas apesar disso, a satisfação foi enorme.

Começamos a fazer cada vez mais espectáculos e a entendermo-nos cada vez melhor em palco.

Com o fim do Festival da Maioridade iniciámos um workshop de Teatro do Oprimido, cujo resultado final não foi, também, aquilo que estava à espera, mas penso ter sido bastante importante para a minha formação teatral.

O Teatro de Improviso e o Teatro do Oprimido ficaram então assim terminados por alguns tempos e foi altura de começarmos a ensaiar a peça “A Divisão”, sobre a qual já viram e ouviram o nosso encenador falar, numa entrevista neste blog, e cuja estreia muito anseio, pois a interpretação de um “verdadeiro” papel é o que mais me fascina no teatro.

Um ano de NCB que para mim passou num instante, pois é nesse grupo que conservo grande parte das minhas maiores amizades, e que mesmo tendo tido, a nível de sucesso teatral, os seus altos e baixos, penso que a avaliação que faço é mais que positiva.


Pedro Bafo

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Entrevista a João Bravo - Presidente da "Só Cenas", companhia de Teatro



O João Bravo é o presidente da companhia de teatro Só Cenas que, formada em 2006, é uma associação com actividades variadas.

Nesta entrevista com a Joana Raquel Antunes, o João esboça a história da Só Cenas; fala de alguns espectáculos, incluindo o mais recente e mais importante; expressa a vontade de maior união entre os membros das diversas companhias; demonstra objectivos ambiciosos para a Só Cenas e descreve alguns aspectos desta companhia, entre outras coisas.

Não perca este vídeo, o 20º do Canal YouTube da NCB, onde demos voz a mais uma das companhias que se esforçam para colorir o panorama cultural de Braga.

A nossa sondagem de Janeiro espera-o, aqui na barra lateral:
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sondagem de Dezembro

Olá a todos! Antes de mais, aproveitamos para desejar a todos um próspero 2009. A minha primeira participação deste ano, diz respeito à última sondagem do ano passado, também ela da minha autoria.
Essa sondagem procura saber a opinião dos visitantes do nosso blog, no que diz respeito ao panorama teatral da nossa cidade, Braga. Pois é do nosso maior interesse saber da opinião dos nossos espectadores, para no que nos diz respeito podermos evoluir e melhorar, para servir cada vez melhor o nosso público.
A opinião geral favorece o item que trata da falta de uma maior divulgação daquilo que se produz em Braga, que recolheu metade dos votos totais.
Em segundo lugar, e com 36% dos votos ficou a alínea que revela que faltam estruturas em Braga que proporcionem noites teatrais, como por exemplo auditórios.
Na opinião de 7% dos votantes Braga não tem muito a melhorar num panorama teatral.
Também com 7% de votos, ficou o item que considera que Braga precisa de mais espectáculos e mostras teatrais.
Parece ser do senso comum que não há falta de companhias de teatro em Braga, pois não recebeu nenhum voto dos nossos visitantes.
Podemos concluir desta sondagem que a maioria dos nossos visitantes considera que o que mais falta ao teatro, em Braga, é uma divulgação cuidada e mais pertinente do que se faz ao nível do teatro cá pela cidade. A Nova Comédia Bracarense tem, através deste blog, divulgado e retratado um pouco do dia-a-dia do teatro em Braga, esperamos que possamos contribuir para que, no futuro, seja do conhecimento geral qualquer espectáculo que se realize, pois seria sinal de que o Teatro teria um melhor tratamento, tanto pela parte da comunicação social como pelos nossos governantes, que se têm esquecido um pouco de nós.
Houve também um grande número de votos no que concerne à falta de estruturas teatrais, como por exemplo auditórios. Com a reabilitação do Theatro Circo os maiores beneficiados foram as companhias de teatro profissionais; já é tempo de também ser dada importância às companhias amadoras, pois são elas que levam o teatro às aldeias, são elas que por vezes actuam em chãos de azulejos sem as menores condições, são eles que muitas vezes em sacrifício próprio ocupam muito do seu tempo livre com ensaios e actuações. É portanto do interesse de todos que os ‘senhores mandantes’ olhem também um pouco para nós, quanto mais não seja como sinal de reconhecimento do nosso trabalho.

Bruno Boss

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Perspectivas...

Em primeiro lugar, antes de apresentar as fotos que hoje vos trago, devo apresentar-me. Eu sou a Ana Miguel Marado, alguns já o devem saber através do vídeo da mensagem de Natal, e sou o mais recente membro do grupo juvenil da Nova Comédia Bracarense. Integro o elenco da peça “A Divisão”, projecto este que já foi abordado anteriormente aqui no blog.
Nesta minha primeira participação trago-vos o Auditório Galécia, o cantinho que nos recebe semanalmente e que testemunha o árduo trabalho e o empenho que dedicamos à preparação das nossas peças.


Esta primeira foto retrata o hall de entrada, espaço de acolhimento que, adornado segundo a temática do teatro, prepara a disposição dos espectadores para se deixarem render à magia desta arte. Não posso contar as vezes que, enquanto espectadora, permiti a mim mesma vibrar, soltar-me e ser tocada pelas inúmeras personagens e histórias de vida que encheram este palco do Galécia e muitos outros palcos, ao mesmo passo que enchiam o meu coração.


Agora é com um misto de saudade e orgulho que olho para este palco, a partir da entrada, como nesta segunda foto, porque a partir do momento em que aceitei o desafio de integrar este projecto aceitei o desafio de enfrentar o medo do palco, o nervoso da estreia, o cansaço dos ensaios, mas, acima de tudo, o desafio de tocar cada um de vós, caros espectadores, da mesma forma que os meus colegas me foram tocando quando ainda era, também eu, espectadora.

Ana Miguel Marado